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Mar 14, 2023Desastre de barragem no Brasil: 60 pessoas morreram e centenas estão desaparecidas: NPR
Por
Bill Chappell
A mineradora Vale diz que a Barragem I da mina Córrego de Feijão tinha mais de 80 metros de altura e 700 metros de largura, com um volume de 11,7 milhões de metros cúbicos. A mina em ruínas perto de Brumadinho, Brasil, é vista aqui em uma foto de satélite de 26 de janeiro. DigitalGlobe/Maxar/Reuters ocultar legenda
A mineradora Vale diz que a Barragem I da mina Córrego de Feijão tinha mais de 80 metros de altura e 700 metros de largura, com um volume de 11,7 milhões de metros cúbicos. A mina em ruínas perto de Brumadinho, Brasil, é vista aqui em uma foto de satélite de 26 de janeiro.
Equipes de busca estão procurando por até 300 pessoas desaparecidas no sudeste do Brasil, depois que uma barragem em um complexo de mineração de ferro desabou na sexta-feira, liberando um dilúvio de resíduos lamacentos de uma mina que engoliu parte de uma cidade. Desde então, o número de mortos subiu para 60, segundo a mídia brasileira citando o corpo de bombeiros da área, e as práticas de segurança do proprietário da mina estão sob escrutínio.
"As autoridades dizem que muitos dos desaparecidos provavelmente estão enterrados na lama", relata Catherine Osborn para a NPR de Brumadinho.
O medo de que uma segunda barragem nas proximidades pudesse desabar forçou uma nova evacuação e a suspensão das buscas no final do domingo. O trabalho delicado continuou depois que a água e o lodo foram bombeados para fora, e foi dado o sinal verde.
Quando esse risco potencial aumentou no domingo, uma sirene soou um alerta, perturbando ainda mais milhares de residentes. Mas parece que o público pode ter recebido pouco ou nenhum aviso público sobre a catástrofe de sexta-feira.
A mineradora Vale disse à Associated Press que há oito sirenes na área em torno de sua barragem que falharam - mas que "a velocidade com que o evento aconteceu tornou impossível soar um alarme" na sexta-feira.
O mineiro Luiz Castro disse a Osborn que estava levando minério de ferro para uma retificadora quando ouviu um barulho alto, como o som de rodas gigantes de caminhão explodindo.
Virando-se, Castro viu o que ele chama de "montanha de lama" - de uma represa que continha mais de 3 bilhões de galões - caindo sobre o prédio onde trabalhava. Ele correu para salvar sua vida.
Os rejeitos e a lama da mina foram retidos pela Barragem I da mina Córrego de Feijão, que a Vale diz ter mais de 280 pés de altura e 2.360 pés de largura. A empresa diz que a barragem nos arredores de Brumadinho ultrapassou os padrões de segurança quando foi inspecionada em junho e setembro do ano passado.
Imagens de satélite da área mostram uma paisagem dramaticamente redesenhada. A área abaixo da barragem, onde antes havia uma densa cobertura de árvores, prédios e pequenos lagos, agora está coberta de lama cor de ferrugem.
Equipes de resgate procuram vítimas perto da cidade de Brumadinho, no estado de Minas Gerais, sudeste do Brasil, três dias após o rompimento de uma barragem em uma mina de minério de ferro pertencente à gigante mineradora brasileira Vale. Mauro Pimentel /AFP/Getty Images ocultar legenda
Equipes de resgate procuram vítimas perto da cidade de Brumadinho, no estado de Minas Gerais, sudeste do Brasil, três dias após o rompimento de uma barragem em uma mina de minério de ferro pertencente à gigante mineradora brasileira Vale.
A lama vermelha atingiu o rio Paraopeba, no centro de Brumadinho, relata O Globo, acrescentando que, segundo os moradores, o rio era conhecido por ter o maior número de peixes no Vale do Paraopeba, uma área no estado de Minas Gerais entre parênteses por várias serras.
Enquanto os moradores lidam com a dimensão da tragédia, os processos judiciais contra a Vale já estão em andamento. Duas agências governamentais aplicaram sanções à empresa devido ao colapso da mina. E no fim de semana, os juízes emitiram liminares congelando quase US$ 3 bilhões das contas da Vale para preservar dinheiro para possíveis pagamentos às vítimas, reparações e outros custos.